Ana Martins
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Gender | Female |
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Industry | Arts |
Occupation | Escritora |
Location | Aveiro, Portugal |
Links | Audio Clip |
Introduction | Ana Martins nasceu em Lisboa, Alvalade, no último dia de Verão do carismático ano de ‘63 quando surgem os Beatles e desaparece JFK. Acredita que de um escritor deve saber-se o que escreve não o que diz, pensa ou é. Sempre escreveu, nunca poemas, mas cartas a amigos e diários em cadernos de textos intermináveis, rabiscados como esquissos de promissoras telas nunca pintadas. Dos textos que produz tem livros e artigos de opinião não apresentados (guardados não numa gaveta, mas num disco rígido externo). E há o trabalho que veio a público em forma de artigos em diversas publicações e em seis livros: "Azul e branco às riscas em 2019, "Ao Km 32" em 2017, “Evo (ou amar para sempre)” em 2011, “Mal Me Quero” em 2010, “Autista, quem…? Eu?” em 2006 e “Contos de Verão” em 2004. Ana é também conferencista, destacando-se em especial os inúmeros convites para palestras nas escolas com as temáticas - autismo, violência no namoro, e o tema que mais a apaixona: desafiar os alunos de formas inusitadas no gosto simples que dá o uso de um livro. |
Interests | "Há é uma forma diferente de ver e viver a vida, o que nos torna loucos aos olhos dos que levam uma vidinha triste e sem sabor. A nossa, sabe a morangos com chocolate, até, quem sabe, sake e wasabi, se e quando deixamos a parte picante entrar na nossa vida." in "Mal Me Quero" de Ana Martins |
Favorite Movies | Amor. É a primeira palavra do “Ao Km 32”, o meu quinto livro - o penúltimo, antes de "Azul e branco às riscas". Terá sido, de todos, o romance que mais me alienei de qualquer chamada zona de conforto. De tantos meandros percorridos, a exaustiva pesquisa que me impus, as trocas de mensagens e conversas inacabáveis com sírios, o tempo – tanto tempo – parada sem escrever, a pura reflexão, o perceber para onde queria deixar ir o livro, acredito que nunca perdi de vista o meu primeiro e inabalável propósito: contar a guerra com Amor. É habitual conotarem-me como a escritora de causas, e se não me revejo neste epíteto, sei que gosto de abordar temas inusitados. No romance “Autista, quem…? Eu?” levo o leitor pela mão numa viagem ao mundo desconcertante do autismo, no “Mal Me Quero” levo o leitor a espreitar a violência doméstica debaixo de telhas alheias e compreender que o momento BASTA! é o único caminho para cada vítima, no “Evo (ou amar para sempre)”, tapo os olhos ao leitor e deixo-o relembrar a força perene do seu primeiro amor, no “Ao Km 32”, abraço o leitor segredando-lhe sobre a guerra na Síria escolhendo sempre mostrar-lhe com clareza o que a comunicação social cala. A continuação do livro “Autista, quem...? Eu?” que tanto me pedem os leitores do primeiro, na verdade está quase pronto, mas... não sei se algum dia sairá do disco rígido – do canto escuro dos guardados – para onde o remeti. Retomar o tema, seria voltar ao perigoso poço onde a Ana-Mãe quase se afundou e não sei se a Ana Martins permite à Ana Isabel semelhante mergulho. Do que eu gosto? De escrever livros diferentes – na minha cabeça tenho vários prontos apenas não escritos. Não gosto de títulos vagos com conceitos dispersos. Agrada-me a ideia de cativar o leitor num só olhar. Gosto mesmo de abordar temas diferentes, entregar-me a projectos ousados, e não de escrever sempre o mesmo livro com palavras desiguais. Ana Martins |
Favorite Music | Forbidden Colors - Ryuichi Sakamoto |
Favorite Books | "Azul e branco às riscas" em 2019, "Ao Km 32" em 2017, “Evo (ou amar para sempre)” em 2011, “Mal Me Quero” em 2010, “Autista, quem…? Eu?” em 2006, “Contos de Verão” em 2004 |